Simplificando um pouco a coisa, podemos dizer que uma gravura digital ou digigrafia é uma reprodução de uma imagem artística sobre papel onde a tecnologia utilizada pode ser o jato de tinta ou a impressão a laser.
Muitos artistas tem feito originais em desenho ou pintura para em seguida serem digitalizados e reproduzidos em papel com impressão digital. A digitalização desse materiais geralmente é feita em scanners de alta resolução mas ultimamente tem sido comum o uso de câmeras fotográficas digitais.
No meu caso específico prefiro produzir imagens diretamente no computador, à partir de programas de simulação de materiais artísticos, tais como o Corel Painter. Nesse caso o uso de uma prancheta de digitalização gráfica é quase obrigatório, pois o mouse não é o melhor instrumento para captar o gesto do artista.
Pintura digital é uma técnica de ilustração, ou pintura que ao invés de utilizar meios tradicionais utiliza um meio digital ou seja executa arte digital com o computador, ao serviço da fotografia, do cinema e dos vídeo games (como o Nintendo DS) e de outros.
A pintura digital provavelmente começou com o software SuperPaint em 1972, que foi o primeiro programa a possuir um sistema de anti-alias. Este tipo de ilustração foi rapidamente utilizado pela publicidade e pela produção de jogos de computador ou pelos chamados vídeo games, devido a versatilidade desta técnica. Hoje em dia é muito utilizada como arte conceptual para filmes, jogos e para design de objetos.
Hoje em dia o software mais usado é o Adobe Photoshop, onde o ilustrador digital pode criar seus desenhos, colori-los e dar a arte-final necessária para a publicação ou divulgação do seu trabalho. Várias ilustrações de embalagens e imagens que encontramos é feito nesse processo.
Em Ciência da computação, modelagem tridimensional ou 3D é o processo de desenvolvimento de uma representação matemática de qualquer superfície tridimensional de um objeto (seja inanimado ou vivo), através de software especializado. O produto é chamado de modelo tridimensional.
É basicamente a criação de formas, objetos, personagens, cenários. Para elaboração são utilizadas ferramentas computacionais avançadas e direcionadas para este tipo de tarefa. Existem diversos profissionais habilitados na área. Atualmente os programas mais utilizados são: SketchUp, 3ds Max, Blender, Cinema 4D, Maya, ZBrush, Pro Engineer, entre outros.
A modelagem em três dimensões conta com uma enorme variedade de ferramentas genéricas, permitindo uma comunicação mais fácil entre dois programas diferentes e usuários iguais, são as mais conhecidas: técnica por polígonos, técnica por vértices e técnica por bordas. Todas elas são realizadas através da criação de uma malha complexa de segmentos que dão forma ao objeto. Há muito tempo começaram a surgir cinemas em 3D, que usando um óculos especial, permitia que o público visse filmes inteiros com imagens que praticamente saiam da tela do cinema. Hoje em dia o espetáculo é mais moderno, e mais seguro. Pois antigamente, os filmes em 3D podiam provocar dor de cabeça e outros sintomas, que fizeram o 3D parar por alguns anos. Hoje, a onda 3D em filmes, voltou com tudo com desenhos e outros filmes, que há muito tempo não voltava para as telas do cinema. A arte 3D é feita assim: é produzida a figura e, logo depois, é criada uma cópia avermelhada que, colocando um óculos especial, é possível ver a figura em 3D. O tridimensionalismo é usado também para criar livros, como no caso do Guiness Book 2009, o livro dos recordes, que vinha acompanhado de um óculos especial, para ver algumas figuras do livro com o efeito tridimensional, que aparece no cinema. Nos livros, pode não ser tão perfeito como nos cinemas, mas também é bastante real.
Assim que os fotogramas são conectados, o filme é assistido à velocidade de dezesseis ou mais reproduções por segundo, o que dá origem a uma sensação de movimento ininterrupto. Realizado da forma mais primitiva, este procedimento se transforma em algo monótono e mecânico, daí a importância da introdução da digitalização, que incrementa a duração da produção.
O primeiro show de projeção de sombras foi realizado em 1795, quando se apresentou ao público uma exibição de natureza histórica, de conteúdo fortemente ideológico, com o auxílio de uma lanterna movediça, dando impulso a uma animação posteriormente conhecida como 3D, embora de forma ainda rudimentar.
Vários instrumentos foram desenvolvidos para criar impressões de movimento, culminando em 1872 com um experimento do fotógrafo Eadweard Muybridge que, assessorado por um engenheiro, John D. Isaacs, valeu-se de uma seqüência de vinte e quatro câmaras escuras que captavam progressivamente a passagem de um cavalo, o qual ativava os dispositivo que, nestes aparelhos, impedem ou permitem a passagem da luz, regulando a exposição das películas sensíveis à luz, assim que suas patas tocavam em fios bem esticados, posicionados de forma a permitir essa operação.
Mas foram os irmãos Lumiére que aprimoraram estes equipamentos incipientes, ao criar o Cinematógrafo, exibido ao público em uma inesquecível sessão de cinema realizada no dia 28 de dezembro de 1895. Desta forma, não é equivocado afirmar que a história da animação se confunde com os primórdios do cinema mudo, persistindo até os nossos dias, se aperfeiçoando á medida que as inovações tecnológicas se sucedem.
O francês Émile Reynaud, inventor de um aparelho chamado praxynoscópio, mecanismo que projeta na tela reproduções desenhadas sobre fitas transparentes, foi o responsável pelo primeiro desenho animado, produzido com doze imagens e películas contendo cerca de 500 a 600 imagens, exibido no Musée Grévin, em Paris, no dia 28 de outubro de 1892.
O primeiro desenho realizado através de um projetor moderno foi Fantasmagorie, do diretor Émile Courtet, em 1908. Já na modalidade longa-metragem animado, o pioneiro foi El Apóstol, criado pelo argentino Quirino Cristiani, transmitido na Argentina, em 1917. Atualmente, as animações continuam mais que nunca no topo das produções mais lucrativas e de maior sucesso de público.
A história da animação no Brasil é relativamente recente. Na primeira metade do século XX foram produzidas algumas pequenas experiências em animação sem muita continuidade, como as realizadas por Eugênio Fonseca Filho.
Na década de 1950 o panorama começa a se alterar, o primeiro longa-metragem de animação feito no País foi Sinfonia Amazônica, produzido por Anélio Lattini Filho em 1953. Filmado em preto e branco, demorou 6 anos para ser concluído pois foi realizado unicamente por Anélio Lattini, sem a ajuda de nenhum outro desenhista. Durante os anos de 1960 a animação passa a ter presença regular na publicidade e surgem os primeiros profissionais da área.
Existem divergências sobre qual seria o primeiro longa-metragem colorido de animação produzido no país. Piconzé estreou nos cinemas em 1972, feito pelo japonêsYpê Nakashima (1926-1974), que imigrou para o Brasil em 1956 e trabalhou com animação publicitária. No Japão, Ypê Nakashima foi chargista e trabalhou em jornais como Mainichi Shimbun, Yomiuri Shimbun e Asahi Shimbun.
"Presente de Natal", produzido pelo amazonense Álvaro Henrique Gonçalves sem incentivo de qualquer empresa, governo ou assistentes. Álvaro começou a produzí-la em 1965, e o mais interessante é que, além de criar tudo sozinho, ele ainda construiu a máquina de projeção e sonorização. Álvaro finalizou o fotograma número 140.000 em 1971, levou a animação finalizada em 35mm a um produtor paulista e fracassou, voltou para Manaus onde foi exibido e teve grande repercussão no Brasil, que assim reconheceu o trabalho do artista, que também era advogado.
O estúdio NBR Filmes, do animador Clóvis Vieira produziu o primeiro longa-metragem de animação produzido inteiramente em computação gráfica do Brasil,Cassiopéia, em 1996.
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