Antes mesmo do lançamento do jogo para GameCube, Capcom põe fim à exclusividade e anuncia "Resident Evil 4" também para o PlayStation 2 |
Em 2005, o Brasil foi tomado pela febre dos MMOGs (sigla em inglês para jogos massivos online), iniciada com o lançamento comercial de "Ragnarök Online", em janeiro, e que no final do ano bateria a marca de 800 mil usuários cadastrados no país. O modelo econômico alheio à pirataria fez sucesso, abrindo as portas para o coreano "Priston Tale", para o russo "Sphere" e para a produção do brasileiro "Taikodom", desenvolvido pela catarinense Hoplon Infotainment. Por outro lado, o primeiro RPG massivo online desenvolvido no país, "Erinia" foi praticamente deixado pela comunidade.
"World of Warcraft": cinco milhões |
Primeira imagem oficial do
PS3; controle em forma de
bumerangue seria
abandonado futuramente
As conseqüências não foram poucas: o valor das ações da Take-Two caiu, algumas pessoas mais ofendidas processaram a distribuidora e o jogo da Rockstar chegou a ser banido definitivamente de alguns países, como a Austrália. Para completar, a polêmica em torno de "Hot Coffee" deu início a diversos movimentos de combate a conteúdo violento e sexual nos games, incluindo uma lei para regularizar o conteúdo inapropriado nos games, nos Estados Unidos.
Controle do Revolution é mostrado;
jogos só no ano seguinte
A cidade de São Paulo recebeu a segunda edição da Electronic Game Show (EGS), realizada de 18 e 21 de novembro e visitada por mais de 27 mil pessoas, que puderam experimentar em primeira mão o Xbox 360, que seria lançado oficialmente apenas na semana seguinte, nos Estados Unidos.
Entre os jogos de lançamento estavam os exclusivos "Project Gotham Racing 3", "Kameo: Elements of Power" e "Perfect Dark Zero", mas curiosamente, o título mais vendido foi uma conversão de um jogo para PC, "Call of Duty 2", franquia que começava a acumular fãs.
No Japão, jogos como "Monster Hunter Freedom" e "Winning Eleven" impulsionaram as vendas do PSP, mas o Nintendo DS, que manteve vendas regulares durante o ano graças a títulos de apelo geral como "Brain Trainning" e "Nintendogs", disparou com o lançamento da rede online do portátil, o Nintendo Wi-Fi Connection. Jogos como "Mario Kart DS" e "Animal Crossing DS" levariam mais de 200 mil pessoas à rede online sem fio do portátil e consagrariam o aparelho como o campeão de vendas de 2005 no Japão.
Mesmo diante do seu sucessor, o Xbox mostrou fôlego e potência de hardware recebendo três belas conversões de jogos de tiro do PC: "Doom 3", "Far Cry Instincts" e "Half-Life 2". Já o PlayStation 2 ultrapassou a marca de cem milhões de unidades vendidas, consagrando o modelo vencedor de console doméstico da Sony.
Impulsionado pelas placas de vídeo de ATI e Nvidia, o PC também levou o visual a novos limites com jogos como "F.E.A.R." e "Age of Empires III", explorando a fundo efeitos como Vertex Shader e Pixel Shader, que se tornariam padrões nas próximas gerações de jogos.
O mascote do World Cyber Games
Previsto para título de lançamento, "Dead or Alive 4" atrasa e influencia o desempenho do Xbox 360 no Japão. Esgotado no resto do mundo, o segundo videogame da Microsoft era encontrado com facilidade nas prateleiras de Tóquio, em pleno Natal. Mesmo assim, nomes de peso da indústria local, entre eles Hironobu Sakaguchi - criador da série "Final Fantasy" -, se reuniram na penúltima semana do ano para anunciar apoio à nova plataforma, com as produções de "Cry On", "Bullet Witch" e "Vampire's Rain".
2006
Com os jogos da geração 'Touch' e design revigorado,
o DS se tornou uma máquina de imprimir dinheiro da
Nintendo. A versão Lite chegou aos Estados Unidos
em 11 de junho custando US$ 129
Se por um lado PlayStation 3 ganhava uma definição, por outro a Sony decidiu interromper a produção do PlayStation, que chegou às prateleiras em dezembro de 1994, no Japão. Além de desbancar a Nintendo, tornando-se o novo líder entre os consoles domésticos, o aparelho foi o primeiro a ultrapassar a marca de cem milhões de unidades vendidas, deixando um acervo de mais de dois mil títulos.
O Xbox 360, em março, recebeu dois jogos que, finalmente começaram a mostrar o potencial do console: "Ghost Recon Advanced Warfighter", simulador de ação tática, e "Elder Scrolls IV: Oblivion", RPG épico com centenas de horas de duração.
De início, o novo nome gerou revolta,
mas acabou pegando
Em um ano crucial para a E3, a ESA (Entertainment Software Association), responsável pela organização da feira de games, estabeleceu normas mais severas para a contratação de "booth babes", modelos que, vestidas em trajes provocantes, promovem os produtos dos expositores. Los Angeles testemunhou uma das edições mais significativas da feira, graças à presença do PlayStation 3 e do Wii, ambos em forma jogável, e às tradicionais conferências das gigantes dos videogames:
Sony abandona o controle bumerangue e adota o consagrado desenho do Dualshock para o PS3, que equipou duas gerações do PlayStation
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Sem o recurso de vibração, o Sixaxis, nome do controle, é bem mais leve que os antecessores. O sensor de movimentos, novidade do Sixaxis, não podia ser testado na E3 de 2006
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Meses após a realização da E3, a ESA anunciou mudanças radicais no formato da feira que, a partir de 2007: ao invés do clima de show, com estandes elaborados e dezenas de milhares de visitantes, um evento focado em pequenas reuniões e encontros com a imprensa e membros da indústria. A expectativa da E3 Media and Business Summit, em julho, na cidade de Santa Mônica, é receber cerca de cinco mil pessoas, todas convidadas pela organização.
A mudança aconteceu porque os principais expositores reclamavam dos valores estratosféricos para participar da E3. O retorno, por sua vez, estava longe do esperado e investido, pois a feira transformara-se muito mais um show para o grande público, longe da imagem de um evento de negócios.
A chegada do DS Lite aos Estados Unidos, em julho, sacramentou um ano brilhante para o portátil. O novo modelo impulsionou as vendas do aparelho, verdadeira febre no Japão e um grande sucesso da Europa e América do Norte. Para completar, uma coleção e tanto de títulos foi lançada, composta por "New Super Mario Bros.", "Brain Age", "Metroid Prime: Hunters" etc.
Quanto ao PSP, 2006 foi um reflexo das dificuldades da Sony em emplacar seu console, tanto como videogame quanto como tocador de filme. Ainda assim, o portátil contou com uma safra respeitável, "Metal Gear Solid: Portable Ops", "LocoRoco", "Daxter" e "Syphon Filter: Dark Mirror", além de duas versões de "Grand Theft Auto".
O lançamento do PlayStation 3 na Europa, em 23 de março, foi o primeiro acontecimento marcante de 2007. Fraca, a recepção no Velho Continente não teve as filas e confusões registradas nos Estados Unidos e Japão, onde o console estava disponível desde o ano anterior. Porém, nos meses seguintes a situação do PS3 melhorou na região, estimulada pela campanha de marketing da Sony, que investiu US$ 6 milhões.
A essa altura, a Sony já anunciara que não reporia mais os modelos de 60GB e 80GB nas prateleiras e que trabalharia apenas com o modelo de 40GB. Em abril, a empresa já havia divulgado que não produziria mais o pacote com 20GB. Assim sendo, o PlayStation 3 terminou o ano de 2007 tendo como pacote oficial o de 40GB nos EUA.
Se a Games Convention, em Leipzig, na Alemanha, foi uma feira vistosa, mas carente de novidades - muito do que foi exibido por lá já passara pela E3 -, a Tokyo Game Show teve boas notícias, principalmente para os proprietários do PlayStation 3, com o tão aguardado e especulado anúncio do DualShock 3, que volta a ter função de vibração. Também foram anunciadas novas versões de "Kingdom Hearts" para Nintendo DS e PSP e, quem passou pela TGS, que em 2007 teve quatro dias e, por isso mesmo bateu recorde de público - pouco mais de 193 mil pessoas -, pôde experimentar "Metal Gear Solid 4" e "Metal Gear Online" em primeira mão.Embalado por uma forte campanha de marketing - a Microsoft desembolsou US$ 10 milhões em publicidade -, "Halo 3", que chegou às prateleiras em 25 de setembro, arrecadou US$ 300 milhões na primeira semana, com 3 milhões de cópias vendidas. Nos EUA, o jogo movimentou US$ 170 milhões, tornando-se o lançamento de entretenimento mais importante da história até então, superando a estréia de "Homem-Aranha 3" nos cinemas e a chegada de "Harry Potter e as Relíquias da Morte" às livrarias. No Brasil, jogo foi lançado totalmente em português.
Semanas após o lançamento de "Halo 3", a Bungie Studios anunciou a decisão de se tornar uma produtora independente e separou-se da Microsoft. Esta, contudo, manteve os direitos sobre a franquia best-seller - além de, eventualmente, garantir a possibilidade de distribuir eventuais novas propriedades intelectuais da Bungie.
Em novembro, foi a vez de "Super Mario Galaxy" chegar, para alegria dos fãs do bigodudo, afinal, desde o Game Cube o personagem não recebia uma aventura. A recepção no Wii, contudo, foi morna, com 500 mil cópias vendidas na primeira semana nas lojas.
Para os fãs de games de tiro, o ano foi dos mais movimentados: além de "Halo 3", teve "Metroid Prime 3", no Wii, e o sofisticado "Crysis", para PC. Mas foram os surpreendentes "BioShock" e "Portal" (integrante do pacote "The Orange Box"), ambos títulos para PC, PS3 e Xbox 360, que roubaram a cena, conquistando os a crítica especializada e o público. Para completar, após seis anos de hiato, um novo trailer de "Duke Nukem Forever" foi divulgado.
A chegada do DS Lite aos Estados Unidos, em julho, sacramentou um ano brilhante para o portátil. O novo modelo impulsionou as vendas do aparelho, verdadeira febre no Japão e um grande sucesso da Europa e América do Norte. Para completar, uma coleção e tanto de títulos foi lançada, composta por "New Super Mario Bros.", "Brain Age", "Metroid Prime: Hunters" etc.
Quanto ao PSP, 2006 foi um reflexo das dificuldades da Sony em emplacar seu console, tanto como videogame quanto como tocador de filme. Ainda assim, o portátil contou com uma safra respeitável, "Metal Gear Solid: Portable Ops", "LocoRoco", "Daxter" e "Syphon Filter: Dark Mirror", além de duas versões de "Grand Theft Auto".
Quando o designer Tsutomu Kouno levou a idéia de "LocoRoco" para a Sony, os diretores torceram o nariz e vetaram o projeto. Insistente, foi necessário uma demonstração rodando no PSP para provar que se tratava de um bom jogo
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Entretanto, no ramo dos portáteis, quem sentiu mais as dificuldades foi o Gizmondo, que chegou às prateleiras dos Estados Unidos em 2005, mas sobreviveu apenas por poucos meses. Caro demais - custava US$ 299 - e com poucos títulos, o aparelho faliu logo no início do ano e, com ele, a fabricante, de mesmo nome.
Em agosto, a Capcom lançou "Dead Rising", para Xbox 360, uma divertida gincana de caça a zumbis em um shopping center. Não demorou muito para rumores de uma continuação chegar aos sites especializados.
No Brasil, os eventos de games tiveram altos e baixos: realizada em São Paulo, a Arena Gamer Expo (AGE) contou com expositores como Electronic Arts, Microsoft e Nintendo, mas foi uma decepção em termos de público; enquanto isso, o Rio de Janeiro recebeu o Top Game Show (TGS), que teve dez mil visitantes, mas poucas atrações relevantes; por fim, a Electronic Game Show (EGS), que tinha sua terceira edição programada para novembro, foi cancelada sem maiores explicações.
Video Games Live: homenagem à trilha sonora dos videogames
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O capítulo à parte foi a vinda do Video Games Live ao Brasil para duas apresentações, uma em São Paulo e outra no Rio de Janeiro. O concerto, criado por Tommy Tallarico e Jack Wall, veteranos da indústria do entretenimento eletrônico, chegou ao país após apresentar-se nos Estados Unidos e Canadá. Foi a chance de ouvir orquestras brasileiras tocando músicas de "Mario", "Zelda", "Final Fantasy" e outros sucessos, com direito a show de luzes, telão e performances.
A Tokyo Game Show 2006, em setembro, foi a única chance de os nipônicos jogarem o PlayStation 3 antes do lançamento. Resultado: em três dias, 190 mil visitantes abarrotaram o pavilhão de exposições do Makuhari Messe. Sem estande da Nintendo, a Microsoft aproveitou para tentar atrair a atenção do público com "Blue Dragon" e "Lost Odyssey", para o Xbox 360. E conseguiu.
Em novembro, PlayStation 3 e Wii enfim foram lançados. Primeiramente, foi o console da Sony, responsável por um dos lançamentos de videogame mais tumultuados de todos os tempos: com poucas unidades disponíveis, tanto no Japão quanto nos Estados Unidos, as filas foram intermináveis, longe de atender a enorme demanda. Boa parte dos consoles foram parar em sites de leilão, vendidos por valores estratosféricos.
A Sony prometeu levar aos Estados Unidos, inicialmente, 400 mil unidades, mas posteriormente ficou provado que, na verdade, menos da metade disso chegou às prateleiras. O Japão, por sua vez, ficou com meros 100 mil aparelhos no lançamento, o que fez com que revendedores contratatassem chineses para conseguir o maior número de aparelhos do PS3 possível. Nos EUA, houve assaltos, roubos e outros incidentes nos dias que se seguiram ao lançamento.
Com o Wii, a situação foi um pouco melhor, à medida que a Nintendo proveu às lojas com quantidades mais generosas do videogame. As filas e a escassez, em certos locais, foram inevitáveis, mas sem muita confusão. Os problemas só apareceriam após a chegada do aparelho, quando sucessivas queixas de consumidores quanto à fragilidade da correia do Wii Remote, que arrebentou diversas vezes, levou a Nintendo a fazer um "recall" da peça, para devolvê-la mais reforçada.
Com pouquíssimas unidades, PlayStation 3 chega aos EUA, em 17 de novembro, em dois modelos: um com HD de 60GB ao preço de US$ 599 e outro com disco rígido de 20GB, por US$ 499
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O Wii também sofreu com a falta de estoque. O único modelo (US$ 249) começou a ser vendido em 19 de novembro nos Estados Unidos
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A Sony prometeu levar aos Estados Unidos, inicialmente, 400 mil unidades, mas posteriormente ficou provado que, na verdade, menos da metade disso chegou às prateleiras. O Japão, por sua vez, ficou com meros 100 mil aparelhos no lançamento, o que fez com que revendedores contratatassem chineses para conseguir o maior número de aparelhos do PS3 possível. Nos EUA, houve assaltos, roubos e outros incidentes nos dias que se seguiram ao lançamento.
Com o Wii, a situação foi um pouco melhor, à medida que a Nintendo proveu às lojas com quantidades mais generosas do videogame. As filas e a escassez, em certos locais, foram inevitáveis, mas sem muita confusão. Os problemas só apareceriam após a chegada do aparelho, quando sucessivas queixas de consumidores quanto à fragilidade da correia do Wii Remote, que arrebentou diversas vezes, levou a Nintendo a fazer um "recall" da peça, para devolvê-la mais reforçada.
Nem Wii, tampouco o PlayStation 3, tiveram uma leva inicial de games das mais brilhantes: no videogame da Nintendo, além de uma versão de "Legend of Zelda: Twilight Princess" adaptada ao controle Wii Remote, a coletânea "Wii Sports", incluso na embalagem americana, fez a alegria dos jogadores; no aparelho da Sony, o game de tiro "Resistance: Fall of Man", uma franquia original, e "Ridge Racer 7" se sobressaíram nos Estados Unidos e Japão, respectivamente.
O final de ano não passou em branco para o Xbox 360, graças à chegada de "Gears of War", que deu vida ao melhor visual já visto em um game para consoles, até então. No Japão, "Blue Dragon", novo RPG de Hironobu Sakaguchi, elevou as vendas do console que, ainda assim, passou mais um ano sem emplacar no Oriente.
A Microsoft colocou para download gratuito o XNA, ferramenta de criação de games para o Xbox 360 e PC. Com o aplicativo, a companhia desejava transformar o Live Arcade em uma espécie de "Youtube dos games", permitindo aos usuários colocar suas criações para download na seção de jogos casuais do console.
Bill Gate prometeu, então no dia 1º de dezembro, a Microsoft do Brasil lançou o Xbox 360 em território nacional. É a primeira vez que um console chega ao país diretamente pelas mãos do fabricante. Por R$ 2.999, o consumidor levava o pacote Premium, com três jogos - "Kameo", "Perfect Dark Zero" e "Project Gotham Racing 3" -, além de uma frente removível extra. Os brasileiros ganharam o primeiro jogo para o console totalmente traduzido para o português: "Viva Piñata", com seus jardins coloridos.
Talvez o melhor jogo da parceria Rare e Microsoft,
"Viva Piñata" foi o primeiro título para Xbox 360 totalmente em português
Mesmo em meados de dezembro, ainda havia tempo para mais uma surpresa: o retorno da série "Dragon Quest", verdadeiro sucesso no Japão, a um console da Nintendo, após versões exclusivas para sistemas da Sony. O anúncio de "Dragon Quest IX: Hoshizora no Mamoribito" para DS deixou um gosto amargo na boca dos proprietários do PSP.
Mesmo em meados de dezembro, ainda havia tempo para mais uma surpresa: o retorno da série "Dragon Quest", verdadeiro sucesso no Japão, a um console da Nintendo, após versões exclusivas para sistemas da Sony. O anúncio de "Dragon Quest IX: Hoshizora no Mamoribito" para DS deixou um gosto amargo na boca dos proprietários do PSP.
À espera do Windows Vista, nova versão do sistema operacional da Microsoft, o PC teve um ano apagado, parte disso também em função dos lançamentos do PlayStation 3 e Wii, que receberam muita mais atenção da mídia e público. Para os fãs dos RPGs, valeu a oportunidade de, enfim, jogar "NeverWinter Nights 2", sem falar no sucesso estrondoso de "World of WarCraft", que chegou a 7,5 milhões de usuários. No ramo da estratégia, "Company of Heroes", da THQ, trouxe novos ares aos jogos inspirados na Segunda Guerra Mundial. Já "Battlefield 2142" levou a franquia a uma atmosfera futurista, enquanto "GTR 2" foi o melhor simulador de automobilismo do ano.
Misturando mitos e folclore japonês, "Okami" (PS2) conta a história de como a Terra foi salva da escuridão pela deusa do Sol
Na geração do GameCube, PlayStation 2 e Xbox, o console da Sony foi, de longe, o de maior destaque, com títulos do naipe de "Okami", "Kingdom Hearts II", "Final Fantasy XII" e "Guitar Hero II". No Xbox, que viu a quantidade de lançamentos minguarem com a chegada do Xbox 360, a vedete continuou sendo "Halo 2", ainda um dos preferidos do Xbox Live. De fato o jogo só veio a perder o título de mais jogado após "Gears of War" chegar a rede online da Microsoft.
Já o GameCube teve a sua versão de "Legend of Zelda: Twilight Princess", o último grande lançamento para o videogame roxo da Nintendo.
2007
O lançamento do PlayStation 3 na Europa, em 23 de março, foi o primeiro acontecimento marcante de 2007. Fraca, a recepção no Velho Continente não teve as filas e confusões registradas nos Estados Unidos e Japão, onde o console estava disponível desde o ano anterior. Porém, nos meses seguintes a situação do PS3 melhorou na região, estimulada pela campanha de marketing da Sony, que investiu US$ 6 milhões.
PlayStation Home: no serviço online nos moldes de "Second Life", usuário pode locomover-se e fazer amigos pelos inúmeros ambientes virtuais.
Coube à Sony, aliás, a notícia de maior relevância da Game Developers Conference, em San Francisco, em março, ao anunciar o PlayStation Home, comunidade virtual para a rede online do PS3: nela, o jogador assume o papel de um avatar e passeia por diversos ambientes 3D, socializando-se com outras pessoas e divertindo-se com conteúdo criado pelas produtoras de game - e pela própria Sony, é claro.
Só se falava em nova geração, mas foi "God of War II" o primeiro grande lançamento do ano, para o bom e velho PlayStation 2. O velho e bom console, aliás, além de chegar a 120 milhões de unidades vendidas, passou a ser posicionado pela Sony como um concorrente do Wii, longe de encerrar carreira. Por isso, aumentou o número de jogos casuais. Títulos como "Boogie", anunciado para Wii, ganhariam versões para PS2.
Semanas depois, chegou às prateleiras um título de "Pokémon" para o DS, nas variações "Diamond" e "Pearl". Resultado? Sucesso instantâneo - mais que isso, já que em seis meses ambos venderam aproximadamente 7 milhões de cópias, ajudando a Nintendo a dobrar seus lucros no primeiro semestre do ano.
Em 29 de abril, chegou às prateleiras da América do Norte o Xbox 360 Elite, modelo do console na cor preta, com HD de 120GB e saída de áudio e vídeo HDMI, por US$ 479. Nos meses seguintes, Europa e Japão receberem o modelo, que é o mais caro dentre todos os disponíveis para o Xbox 360.
Em um maio sem E3, a Microsoft apertou o cerco contra a pirataria no Xbox 360, banindo da rede Live, em caráter permanente, os consoles modificados para rodar cópias ilegais de games. Uma mensagem de texto era exibida na tela avisando sobre o banimento assim que os usuários de conectava à rede.
O COMPOSITOR DA NINTENDO | ||
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Semanas depois, chegou às prateleiras um título de "Pokémon" para o DS, nas variações "Diamond" e "Pearl". Resultado? Sucesso instantâneo - mais que isso, já que em seis meses ambos venderam aproximadamente 7 milhões de cópias, ajudando a Nintendo a dobrar seus lucros no primeiro semestre do ano.
PS3 PARA CURAR O CÂNCER |
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Em março, o PS3 passou a integrar o Folding@home, projeto da Universidade de Stanford, que utiliza a internet e os sistemas computacionais voluntários para decifrar a o processo de formação de diversas doenças, como câncer e Alzheimer, e assim procurar pistas para a cura desses males. Graças ao console, meses depois o programa entrou para livro Guinness como o mais poderoso sistema de rede distribuído do mundo
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Em um maio sem E3, a Microsoft apertou o cerco contra a pirataria no Xbox 360, banindo da rede Live, em caráter permanente, os consoles modificados para rodar cópias ilegais de games. Uma mensagem de texto era exibida na tela avisando sobre o banimento assim que os usuários de conectava à rede.
A Blizzard escolheu Seul, capital do país onde "StarCraft" é uma verdadeira febre, para anunciar a tão esperada continuação do game de estratégia em tempo real lançado em 1998. A versão, na verdade, é quase um "upgrade" do original, mantendo as três raças - Protoss, Terran e Zerg -, mas modernizando os gráficos e acrescentando unidades inéditas.
Em junho, Ken Kutaragi deixou os cargos de presidente do conselho e executivo-chefe da divisão de games da Sony Computer Entertainment (SCEI), afastando-se de funções executivas para tornar-se presidente de honra do conselho. Engenheiro por formação, o "pai do PlayStation" foi o principal responsável pela criação do setor de videogames da Sony. Contudo, a relação da Kutaragi estava desgastada dentro da companhia, agravada pelos problemas com as performances do PSP e do PlayStation 3. Em seu lugar, assumiu Kaz Hirai.
Em 2007, viu-se que os jogos exclusivos estão caindo em desuso: muitas produtoras optaram por tornar-se multiplataforma, já que custa cada vez mais caro produzir um game e, comumente, lançá-lo para apenas um sistema não garante o retorno financeiro. Foi o caso da Koei, que anunciou para Xbox 360 versões de "Fatal Inertia" e "Bladestorm", até então exclusivos para PS3, seguindo o caminho traçado por "Virtua Fighter 5 e "Assassin's Creed" e "Katamari". Porém, foi o anúncio de "Devil May Cry 4" para Xbox 360 e PC que ganhou mais repercussão - fãs mais exaltados chegaram a criar um abaixo-assinado para manter o game exclusivo do PlayStation 3. Mais no final do ano, a Capcom faria o anúncio de "Lost Planet" para PS3, jogo que foi exclusivo do Xbox 360.
Lançado em novembro, "Assassin's Creed" foi um dos muitos títulos exclusivos que virou multiplataforma.
A Rockstar Games, acostumada às polêmicas envolvendo suas franquias controversas, como "GTA", viu "Manhunt 2", para Wii, PSP e PS2, ser banido do Reino Unido - o motivo, naturalmente, foi o exagero de violência no conteúdo, repleto de assassinatos frios e cruéis. Nos Estados Unidos, o jogo recebeu a classificação "Adults Only" ("Somente para Adultos), o que impediu a sua comercialização no país, já que Nintendo e Sony não permitem jogos com tal selo em seus consoles. Apenas em outubro "Manhunt 2" conseguiu ingressar nos EUA, só que em edição com conteúdo atenuado, classificada como "Mature" (para maiores de 17 anos). Em países como a Holanda, o game foi vendido sem cortes.
Enquanto conseguiu, a Microsoft tratou problema das "Três luzes Vermelhas", que causa pane geral no Xbox 360, como algo dentro dos parâmetros normais de defeito para aparelhos eletrônicos, que oscila entre 3% e 5%. Porém, em julho a empresa de Bill Gates veio a público e expandiu para três anos a garantia do console, válida exclusivamente para a pane. Entre trocas, reembolsos, consertos e fretes, a Microsoft desembolsou uma quantia superior a US$ 1 bilhão. Paralelamente, a Microsoft tira de linha a primeira placa do Xbox 360. A partir desta data, todos passam a ser equipados com a placa do Xbox Elite, com saída HDMI e mais confiável que a original.
A E3, conhecida como o maior evento de games do planeta, viu em julho de 2007 a estréia de um novo formato: menor e com as (poucas) empresas participantes espalhadas em vários hotéis de Santa Monica, além de um ínfimo pavilhão de exposições em um hangar da cidade. Foi uma edição que, além de morna em termos de novidades, amargou problemas com as inovações da organização - muito tempo era perdido deslocando-se de um lugar a outro.
Microsoft, Nintendo e Sony promoveram suas tradicionais conferências, sendo que a da fabricante do Xbox 360 foi a mais morna de todas, enfocando os títulos exclusivos da plataforma com lançamento previsto para 2007, tais como "Mass Effect" e "BioShock"; a Big N anunciou "Wii Fit", aplicativo de malhação que acompanha um controle em forma de balança, e o tão ansiado "Mario Kart" para o console, além do Wii Zapper, acessório que transforma os controles em uma arma de fogo; a Sony, por sua vez, finalmente mostrou "Killzone 2" em ação, e anunciou o PSP Slim & Lite, modelo mais leve do portátil.
Logo após a E3, Peter Moore, executivo da divisão Xbox, deixou o cargo na Microsoft e foi para EA Sports. Ele ficou conhecido pela irreverência, especialmente em conferências da companhia na E3, quando tatuou os nomes de "Halo 2" e "Grand Theft Auto IV", e tocou guitarra em "Rock Band", com o pessoal da Harmonix. Em seu lugar, assumiu Don Mattrick, ex-presidente da Worlwide Studios da Electronic Arts.
A Microsoft, em agosto, baixou o preço dos três pacotes do Xbox 360, que passaram a custar US$ 279 (Core), US$ 349 (Premium), e US$ 449 (Elite). No mês de outubro, o pacote Core foi substituído pelo Arcade, que inclui controle sem fio saída HDMI e os jogos do Live Arcade "Boom Boom Rocket", "Feeding Frenzy", "Luxor 2", "Pac-Man Championship Edition" e "Uno". No Brasil, o preço do console caiu R$ 500, passando a custar R$ 2499.
A partir de agosto, o que se viu foi uma confusão, recheada de informações desencontradas, envolvendo cortes no preço e a introdução de novos pacotes do PlayStation 3 nos Estados Unidos, Europa e Japão. Primeiramente, a Sony anunciou uma redução de US$ 100 no preço do console, cujo modelo de 60GB passou a custar US$ 499, e introduziu um pacote com 80GB e o jogo "Motorstorm" por US$ 599.
Meses depois - em novembro, para ser mais exato - a Sony, além de cortar o preço do modelo de 80GB para US$ 499, colocou no mercado norte-americano, por US$ 399, um com 40GB, "capado" de várias funcionalidades - tem apenas duas portas USB, não possui leitor de cartões de memória e, principalmente, a capacidade de rodar jogos para PlayStation 2.
Luzes da morte do Xbox 360 deu o que falar em 2007
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A E3, conhecida como o maior evento de games do planeta, viu em julho de 2007 a estréia de um novo formato: menor e com as (poucas) empresas participantes espalhadas em vários hotéis de Santa Monica, além de um ínfimo pavilhão de exposições em um hangar da cidade. Foi uma edição que, além de morna em termos de novidades, amargou problemas com as inovações da organização - muito tempo era perdido deslocando-se de um lugar a outro.
"Rock Band" abriu a E3 2007 na conferência da Microsoft...
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...surpresa da Nintendo, "Wi Fit" foi lançado somente no Japão no final do ano...
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..."Killzone 2" foi a grande atração para PlayStation 3 na feira de jogos americana...
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... e para PC e Xbox 360, "Bioshock" superou as expecativas em agosto.
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Logo após a E3, Peter Moore, executivo da divisão Xbox, deixou o cargo na Microsoft e foi para EA Sports. Ele ficou conhecido pela irreverência, especialmente em conferências da companhia na E3, quando tatuou os nomes de "Halo 2" e "Grand Theft Auto IV", e tocou guitarra em "Rock Band", com o pessoal da Harmonix. Em seu lugar, assumiu Don Mattrick, ex-presidente da Worlwide Studios da Electronic Arts.
A Microsoft, em agosto, baixou o preço dos três pacotes do Xbox 360, que passaram a custar US$ 279 (Core), US$ 349 (Premium), e US$ 449 (Elite). No mês de outubro, o pacote Core foi substituído pelo Arcade, que inclui controle sem fio saída HDMI e os jogos do Live Arcade "Boom Boom Rocket", "Feeding Frenzy", "Luxor 2", "Pac-Man Championship Edition" e "Uno". No Brasil, o preço do console caiu R$ 500, passando a custar R$ 2499.
A partir de agosto, o que se viu foi uma confusão, recheada de informações desencontradas, envolvendo cortes no preço e a introdução de novos pacotes do PlayStation 3 nos Estados Unidos, Europa e Japão. Primeiramente, a Sony anunciou uma redução de US$ 100 no preço do console, cujo modelo de 60GB passou a custar US$ 499, e introduziu um pacote com 80GB e o jogo "Motorstorm" por US$ 599.
Meses depois - em novembro, para ser mais exato - a Sony, além de cortar o preço do modelo de 80GB para US$ 499, colocou no mercado norte-americano, por US$ 399, um com 40GB, "capado" de várias funcionalidades - tem apenas duas portas USB, não possui leitor de cartões de memória e, principalmente, a capacidade de rodar jogos para PlayStation 2.
Se a Games Convention, em Leipzig, na Alemanha, foi uma feira vistosa, mas carente de novidades - muito do que foi exibido por lá já passara pela E3 -, a Tokyo Game Show teve boas notícias, principalmente para os proprietários do PlayStation 3, com o tão aguardado e especulado anúncio do DualShock 3, que volta a ter função de vibração. Também foram anunciadas novas versões de "Kingdom Hearts" para Nintendo DS e PSP e, quem passou pela TGS, que em 2007 teve quatro dias e, por isso mesmo bateu recorde de público - pouco mais de 193 mil pessoas -, pôde experimentar "Metal Gear Solid 4" e "Metal Gear Online" em primeira mão.Embalado por uma forte campanha de marketing - a Microsoft desembolsou US$ 10 milhões em publicidade -, "Halo 3", que chegou às prateleiras em 25 de setembro, arrecadou US$ 300 milhões na primeira semana, com 3 milhões de cópias vendidas. Nos EUA, o jogo movimentou US$ 170 milhões, tornando-se o lançamento de entretenimento mais importante da história até então, superando a estréia de "Homem-Aranha 3" nos cinemas e a chegada de "Harry Potter e as Relíquias da Morte" às livrarias. No Brasil, jogo foi lançado totalmente em português.
"Halo 3" encerra a trilogia de Master Chief que começou no Xbox.
Para os fãs de games de tiro, o ano foi dos mais movimentados: além de "Halo 3", teve "Metroid Prime 3", no Wii, e o sofisticado "Crysis", para PC. Mas foram os surpreendentes "BioShock" e "Portal" (integrante do pacote "The Orange Box"), ambos títulos para PC, PS3 e Xbox 360, que roubaram a cena, conquistando os a crítica especializada e o público. Para completar, após seis anos de hiato, um novo trailer de "Duke Nukem Forever" foi divulgado.
MEGA DRIVE PORTÁTIL |
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Em uma iniciativa inovadora, a Tectoy lançou uma versão portátil do Mega Drive, console que chegou às lojas japonesas originalmente em 1988 e, ao lado do Super Nintendo, consagrou a era dos 16 bits. O aparelho de bolso, que custa R$ 199, não tem entrada para cartucho, ficando restrito aos 20 jogos que vêm na memória.
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Enquanto o final de ano não foi dos mais felizes para a Atari, que viu seu executivo-chefe David Pierce deixar a companhia e decidiu, na América do Norte, abandonar a produção de games, focando-se apenas na publicação e distribuição, Activision e Vivendi Games anunciaram uma fusão histórica, que criou a maior maior publisher de jogos do mundo. A nova empresa, chamada Activision Blizzard, passou a atual líder do mercado, Electronic Arts.
Foi um ano marcado pelo domínio da Nintendo, que voltou à liderança do mercado de consoles graças ao fantástico desempenho do Wii, que conquistou pessoas de todos os perfis e idades, tornando-se uma espécie de fenômeno pop - com menos de um ano no mercado, vendeu no Japão mais que o GameCube em toda a sua vida. Nos Estados Unidos, achar um Wii nas prateleiras era uma tarefa das mais árduas.
ANIVERSÁRIOS DE 2007 | |||
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O eterno "Duke Nukem Forever" reapareceu em um breve vídeo em dezembro
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Nunca jogou-se tanto por música quanto em 2007, graças à chegada de "Guitar Hero III" e de "Rock Band". Basta dizer que "Guitar Hero" foi a franquia mais vendida do ano e, embora pouquíssimas unidades de "Rock Band" tenham sido colocadas nas prateleiras, o título desenvolvido pela Harmonix em parceria com a Electronic Arts mostrou como tirar as bandas da garagem e colocá-las na sala de estar. Controles em forma de guitarra e bateria mudaram o jeito de interagir com os games.
ANIVERSÁRIOS DE 2008 | |||||
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Console de maior sucesso da Sega, o Mega Drive completouduas décadas de vida
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Durante a Game Developers Conference, em fevereiro, nos Estados Unidos, gigantes como Microsoft, Intel, AMD, Nvidia e Activision Blizzard anunciaram a formação da PC Gaming Alliance (PCGA), cujo objetivo é fazer a plataforma, ofuscada pelos consoles, voltar a brilhar - em 2007, o computador representou apenas 14% do total das vendas de games. Ainda assim, 2008 foi um ano de poucos destaques exclusivos para PC, que viu a chegada de "Spore", simulador de vida de Will Wright, e de "Wrath of the Lich King", segunda pacote de expansão para "World of WarCraft".
Os primeiros meses do ano foram de poucos lançamentos, mas a chegada de "Devil May Cry 4" e do curioso "Patapon", exclusivo do PSP, em fevereiro, abriram a porteira: no mês seguinte, o portátil da Sony recebeu "God of War: Chain of Olympus" e o Wii, por sua vez, viu a chegada do ansiado "Super Smash Bros. Brawl", que colocou personagens com Sonic, Solid Snake e Mario para brigar nas arenas do console.
Em abril foi a vez de "Grand Theft Auto IV", estréia da franquia da Rockstar Games no PlayStation 3 e Xbox 360, que desbancou o livro "Harry Potter e as Relíquias da Morte" e transformou-se no maior lançamento de entretenimento de todos os tempos, deixando para trás inclusive games, filmes, e outros livros. Foram 3,6 milhões de unidades vendidas no primeiro dia nas lojas, gerando US$ 310 milhões - "Halo 3", recordista anterior entre os games, conseguira US$ 170 milhões em 2007.
Foi um ano difícil para algumas produtoras, como a Tecmo, que viu o polêmico Tomonobu Itagaki, produtor de séries como "Ninja Gaiden" e "Dead or Alive", pedir demissão do estúdio interno Team Ninja e ingressar com uma ação contra a distribuidora acusando-a de não pagar gratificações. A Tecmo, por sua vez, rebateu Itagaki dizendo ter sido mal-interpretada e criticando Itagaki por levar todo o crédito pelos títulos produzidos pelo restante do Team Ninja. Por causa do imbróglio, as ações da Tecmo chegaram a cair mais de 10%. Meses depois, a empresa anunciou uma fusão com a Koei.
IPHONE ENTRA NA BRIGA |
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Com o lançamento do iPhone 3G, a Apple ingressou no mercado de portáteis. Para se ter uma idéia, Neil Young, que era executivo da Electronic Arts, deixou a companhia e fundou a ngmoco, dedicada à produção de games para iPhone e iPod - Gameloft, Square Enix e a própria EA foram outras companhias que, logo de cara, investiram nos aparelhos. Além de um hardware capaz de performances comparáveis a dos DS e PSP, o iPhone conta ainda com câmera e GPS.
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A situação pioraria até o final do ano: a Midway, ameaçada de falência, voltou a demitir - desta vez, 180 funcionários, o equivalente a 25% da força de trabalho da companhia. A Electronic Arts interrompeu planos de expansão no Canadá, reduziu o número de lançamentos do ano seguinte, anunciou o fechamento de nove estúdios internos (incluindo a EA Black Box, de "Need for Speed" e "Skate") e terminou 2008 com a demissão de, no total, 1.000 empregados, o equivalente a 10% de sua força de trabalho na época. A Sony, por sua vez, colocou 8.000 funcionários no olho da rua.
No mês de maio, a Nintendo levou "Wii Fit" às prateleiras e, mais uma vez, causou alvoroço na mídia e entre os não-jogadores. Graças ao aplicativo de ginástica, um dos produtos mais procurados do Natal, muita gente sem tempo para freqüentar academias passou a praticar exercícios com a ajuda da Balance Board.
Em um ano de acontecimentos importantes para a indústria nacional de games, o anúncio da instalação de um estúdio da Ubisoft em São Paulo, no mês de junho, foi certamente o mais importante deles. Cerca de 20 profissionais foram contratados para trabalhar no primeiro projeto da filial, dirigida por Bertrand Chaverot: um título da série "Imagine", para Nintendo DS, voltada a meninas entre 8 e 14 anos (o chamado público "tween", mistura dos termos "teen" e "between").
Em 12 de junho, como se sabe, celebra-se o Dia dos Namorados, mas para os proprietários do PS3 a data marcou outra comemoração: a chegada de "Metal Gear Solid 4", cujas vendas - 4,5 milhões de unidades em 2008 - ajudaram a impulsionar os lucros da Konami. Novamente, Hideo Kojima se superou, fechando com chave de ouro a saga por ele criada.
Em julho, foi realizada talvez uma das edições mais insossas da E3, que não contou com a participação de Activision, Vivendi Games, LucasArts e Id Software - todas deixaram a ESA (Entertainment Software Association), organizadora do evento. O resultado? Poucas novidades. A maior foi o anúncio de "Final Fantasy XIII", até então cotado como exclusivo do PS3, para Xbox 360. A Nintendo, por sua vez, revelou o Wii MotionPlus, acessório para o Wii Remote que melhora a sensibilidade e precisão do controle. Já a Sony anunciou a redução de US$ 100 no preço do modelo de 80 GB de PlayStation 3, que passou a custar US$ 400. O pacote substituiu o modelo de 40 GB, mantendo todas as suas funções.
Muito pouco para aquela outrora conhecida como a principal e maior feira de games do mundo. A manutenção do formato enxuto - em 2008, foram 39 expositores e cerca de 5.000 convidados - gerou duras críticas de produtoras como Electronic Arts e Nintendo. Meses depois, a ESA anunciou que, no ano seguinte, a E3 voltaria ao antigo formato, para dezenas de milhares de visitantes e com estandes superproduzidos.
A sinergia entre a música e os games deu show: os lançamentos de "Rock Band 2" e "Guitar Hero: World Tour", de Electronic Arts e Activision, respectivamente, sedimentou um gênero que caiu nas graças do público. Se em 2007 ambas as franquias arrecadaram US$ 1 bilhão, a expectativa para as continuações era ainda melhor. Jimi Hendrix, The Who e Guns n' Roses foram alguns dos ícones do rock que pintaram nos games musicais. Enquanto "Rock Band 2" apostou em uma lista mais eclética, de Duran Duran a Bob Dylan, "Guitar Hero: World Tour" incorporou bateria e microfone à brincadeira. Nintendo e Konami tentaram pegar carona na onda, com "Wii Music" e "Rock Revolution", mas não obtiveram muito sucesso.
Em setembro, a Microsoft anunciou o fechamento da Ensemble Studios logo após o término do desenvolvimento de "Halo Wars", para Xbox 360. O estúdio, comprado pela Microsoft em 2001, estava trabalhando também em um MMO de "Halo" e se disse chocado com a decisão que, "motivada por questões fiscais, não foi fácil", segundo a fabricante do console.
Temporada de lançamentos começou mais cedo, com "Metal Gear Solid 4" (PS3);...
...mais para o final do ano, "Guitar Hero: World Tour" chegou para competir com "Rock Band";...
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..."LittleBigPlanet" foi uma das melhores escolhas do PS3...
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...e no Xbox 360, o explosivo "Gears of Wars" ganhou continuação
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Em julho, foi realizada talvez uma das edições mais insossas da E3, que não contou com a participação de Activision, Vivendi Games, LucasArts e Id Software - todas deixaram a ESA (Entertainment Software Association), organizadora do evento. O resultado? Poucas novidades. A maior foi o anúncio de "Final Fantasy XIII", até então cotado como exclusivo do PS3, para Xbox 360. A Nintendo, por sua vez, revelou o Wii MotionPlus, acessório para o Wii Remote que melhora a sensibilidade e precisão do controle. Já a Sony anunciou a redução de US$ 100 no preço do modelo de 80 GB de PlayStation 3, que passou a custar US$ 400. O pacote substituiu o modelo de 40 GB, mantendo todas as suas funções.
Muito pouco para aquela outrora conhecida como a principal e maior feira de games do mundo. A manutenção do formato enxuto - em 2008, foram 39 expositores e cerca de 5.000 convidados - gerou duras críticas de produtoras como Electronic Arts e Nintendo. Meses depois, a ESA anunciou que, no ano seguinte, a E3 voltaria ao antigo formato, para dezenas de milhares de visitantes e com estandes superproduzidos.
A sinergia entre a música e os games deu show: os lançamentos de "Rock Band 2" e "Guitar Hero: World Tour", de Electronic Arts e Activision, respectivamente, sedimentou um gênero que caiu nas graças do público. Se em 2007 ambas as franquias arrecadaram US$ 1 bilhão, a expectativa para as continuações era ainda melhor. Jimi Hendrix, The Who e Guns n' Roses foram alguns dos ícones do rock que pintaram nos games musicais. Enquanto "Rock Band 2" apostou em uma lista mais eclética, de Duran Duran a Bob Dylan, "Guitar Hero: World Tour" incorporou bateria e microfone à brincadeira. Nintendo e Konami tentaram pegar carona na onda, com "Wii Music" e "Rock Revolution", mas não obtiveram muito sucesso.
Em setembro, a Microsoft anunciou o fechamento da Ensemble Studios logo após o término do desenvolvimento de "Halo Wars", para Xbox 360. O estúdio, comprado pela Microsoft em 2001, estava trabalhando também em um MMO de "Halo" e se disse chocado com a decisão que, "motivada por questões fiscais, não foi fácil", segundo a fabricante do console.
Conforme analistas previam e materiais publicitários deixaram escapar, o preço do Xbox 360 foi cortado: o modelo Arcade, sem disco rígido, passou a custar US$ 200, enquanto o Pro, incorporando HD de 60 GB, ficou por US$ 300. Por fim, o Elite, preto e com 120 GB de HD, passou a valer US$ 400. No Brasil, o console, com 60 GB, cabo HDMI e dois jogos inclusos - "Too Human", "Project Gotham Racing 4" -, ficou por R$ 1899. O valor contudo, foi para R$ 2399 em novembro, graças à alta do dólar.
Pelo mundo, o Brasil foi reconhecido enquanto mercado e citado por empresas como Nintendo e Sony, muito embora não da forma que os jogadores gostariam. Reggie Fils-Aime, presidente da Nintendo of America, reconheceu que o país tem potencial para ser o maior mercado da América Latina, mas deixou claro que isso não vai acontecer enquanto a carga tributária permanecer tão alta. Em plena era do PS3, a Sony, por sua vez, obteve autorização para fabricar o PlayStation 2 em território nacional, anunciado o lançamento local da plataforma para 2009.
Mesmo com 194.288 visitantes, recorde de público para a Tokyo Game Show, a tradicional feira de games japonesa, realizada em outubro, teve uma edição discreta em 2008, com pouquíssimas novidades e focada nos lançamentos do final do ano. Sobrou espaço para discussões acerca da crise no mercado de games local que, segundo o próprio tema do evento, precisa pensar de forma global para voltar aos tempos de glória. Executivos de produtoras como Square Enix, Capcom e Namco-Bandai, admitiram que o Japão não é mais o principal pólo criador de games, mas mostraram confiança ao dizer que a crise será superada.
Disponíveis no mercado desde 2004, PSP e DS receberam novas edições: o PSP-3000 investiu na tela, com melhor contraste e anti-reflexo, especialmente útil em locais externos e muito iluminados, além do microfone interno, cujo objetivo foi estabelecer o portátil como dispositivo de comunicação, principalmente para os interessados em usar o Skype; já o DSi apresentou duas minicâmeras e uma entrada para cartão de memória padrão SD, que permitiu o download de software para o aparelho.
A Tectoy escolheu o mês de novembro para revelar o Zeebo, videogame desenvolvido em parceria com a Qualcomm, e que tem na alça de mira os países emergentes. Fabricado nas instalações da companhia em Manaus e com lançamento programado para 2009, o aparelho não utiliza mídia física: todos os games serão armazenados no HD do aparelho, e baixados através de uma rede 3G proprietária, a ZeeboNet3G. Com potencial semelhante ao do PlayStation 2, o Zeebo recebeu suporte de grandes publishers, como Capcom, Sega, Activision, 3D Realms, Id Software e Electronic Arts.
Que final de ano é prolífico em lançamentos, isso já se sabe, mas a safra de 2008 foi admirável, com direito a continuações de best-sellers de anos anteriores - "Gears of War 2" e "Resistance 2" -, que se mostraram maiores e melhores, e clássicos que voltaram à tona em grande forma, como o remake de "Chrono Trigger" para DS e "Fallout 3", para PC, PS3 e Xbox 360. Já "Call of Duty", game mais vendido em 2007, retornou à Segunda Guerra Mundial em "World at War", enquanto o RPG "Fable 2", de Peter Molyneux, englobou uma vida inteira dentro do Xbox 360.
Houve espaço também para o surgimento de franquias inéditas, como "Dead Space", competente "survival horror" da Electronic Arts, e "LittleBigPlanet", título para PlayStation 3 que apresentou o mascote "sack boy" e primou por explorar a criatividade dos usuários na criação de conteúdo.
Foi um ano pródigo para os "indies" que, sem muito alarde, contaram com a ajuda de serviços virtuais como a Xbox Live e o WiiWare para divulgar suas criações. Os cavaleiros de "Castle Crashers" e os quebra-cabeças de "Braid", ambos para Xbox 360, caíram nas graças da crítica e do público. Foi assim também com "World of Goo", para PC e Wii, que usou a criatividade para divertir - e muito.
No final do ano, a Microsoft liberou a atualização New Xbox Experience para a Live, rede online do Xbox 360. A principal novidade era a possibilidade criar um avatar 3D, e depois se reunir com até oito pessoas para conversar e jogar. A navegação também ganhou elementos tridimensionais e os jogos, por sua vez, opção de instalação no disco rígido.
Pouco depois, em dezembro, foi a vez da Sony, enfim, inaugurar a sua comunidade virtual, a PlayStation Home, ainda que em forma de beta aberto. No mundo virtual para o PS3, , o jogador é representado por um avatar, que pode ser personalizado da aparência à constituição física, sem falar nas roupas e acessórios. Cada "habitante" tem um apartamento e pode circular também por áreas públicas, inclusive algumas temáticas, inspiradas em jogos ou mesmo produtoras. É possível não apenas interagir com outras pessoas, mas também jogar minigames.
Entre as fabricantes de consoles, 2008 foi caracterizado pela grande superioridade da Nintendo, principalmente nos EUA, onde chegou a vender dois milhões de unidades do Wii, líder entre os consoles, no mês de novembro, o que, junto com as também fortes vendas do Nintendo DS, gerou uma arrecadação de US$ 500 milhões. Ainda por lá, o Xbox 360, embalado pelo corte no preço, manteve-se à frente do PlayStation 3. Se o console da Sony definitivamente não engrenou no Ocidente, ao menos a companhia viu o portátil PSP ficar entre os primeiros no Japão, boa parte graças a "Monster Hunter Portable 2nd G". O Wii também foi campeão entre os consoles em terras nipônicas, e o Nintendo DS, junto com o novo DSi, ficou no mesmo patamar do PSP.
Disponíveis no mercado desde 2004, PSP e DS receberam novas edições: o PSP-3000 investiu na tela, com melhor contraste e anti-reflexo, especialmente útil em locais externos e muito iluminados, além do microfone interno, cujo objetivo foi estabelecer o portátil como dispositivo de comunicação, principalmente para os interessados em usar o Skype; já o DSi apresentou duas minicâmeras e uma entrada para cartão de memória padrão SD, que permitiu o download de software para o aparelho.
A Tectoy escolheu o mês de novembro para revelar o Zeebo, videogame desenvolvido em parceria com a Qualcomm, e que tem na alça de mira os países emergentes. Fabricado nas instalações da companhia em Manaus e com lançamento programado para 2009, o aparelho não utiliza mídia física: todos os games serão armazenados no HD do aparelho, e baixados através de uma rede 3G proprietária, a ZeeboNet3G. Com potencial semelhante ao do PlayStation 2, o Zeebo recebeu suporte de grandes publishers, como Capcom, Sega, Activision, 3D Realms, Id Software e Electronic Arts.
Que final de ano é prolífico em lançamentos, isso já se sabe, mas a safra de 2008 foi admirável, com direito a continuações de best-sellers de anos anteriores - "Gears of War 2" e "Resistance 2" -, que se mostraram maiores e melhores, e clássicos que voltaram à tona em grande forma, como o remake de "Chrono Trigger" para DS e "Fallout 3", para PC, PS3 e Xbox 360. Já "Call of Duty", game mais vendido em 2007, retornou à Segunda Guerra Mundial em "World at War", enquanto o RPG "Fable 2", de Peter Molyneux, englobou uma vida inteira dentro do Xbox 360.
"TABULA RASA" NO ESPAÇO |
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Richard "British" Garriott, criador de "Ultima", foi o 6º turista a pagar cerca de US$ 30 milhões para viajar ao espaço. Garriott ainda concretizou uma campanha de marketing em torno de "Tabula Rasa", sua mais recente criação na época, mas nem isso salvou o RPG online do fracasso: a NCSoft, empresa que o produtor já havia deixado, anunciou a desativação dos servidores do game.
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Foi um ano pródigo para os "indies" que, sem muito alarde, contaram com a ajuda de serviços virtuais como a Xbox Live e o WiiWare para divulgar suas criações. Os cavaleiros de "Castle Crashers" e os quebra-cabeças de "Braid", ambos para Xbox 360, caíram nas graças da crítica e do público. Foi assim também com "World of Goo", para PC e Wii, que usou a criatividade para divertir - e muito.
No final do ano, a Microsoft liberou a atualização New Xbox Experience para a Live, rede online do Xbox 360. A principal novidade era a possibilidade criar um avatar 3D, e depois se reunir com até oito pessoas para conversar e jogar. A navegação também ganhou elementos tridimensionais e os jogos, por sua vez, opção de instalação no disco rígido.
Pouco depois, em dezembro, foi a vez da Sony, enfim, inaugurar a sua comunidade virtual, a PlayStation Home, ainda que em forma de beta aberto. No mundo virtual para o PS3, , o jogador é representado por um avatar, que pode ser personalizado da aparência à constituição física, sem falar nas roupas e acessórios. Cada "habitante" tem um apartamento e pode circular também por áreas públicas, inclusive algumas temáticas, inspiradas em jogos ou mesmo produtoras. É possível não apenas interagir com outras pessoas, mas também jogar minigames.
Entre as fabricantes de consoles, 2008 foi caracterizado pela grande superioridade da Nintendo, principalmente nos EUA, onde chegou a vender dois milhões de unidades do Wii, líder entre os consoles, no mês de novembro, o que, junto com as também fortes vendas do Nintendo DS, gerou uma arrecadação de US$ 500 milhões. Ainda por lá, o Xbox 360, embalado pelo corte no preço, manteve-se à frente do PlayStation 3. Se o console da Sony definitivamente não engrenou no Ocidente, ao menos a companhia viu o portátil PSP ficar entre os primeiros no Japão, boa parte graças a "Monster Hunter Portable 2nd G". O Wii também foi campeão entre os consoles em terras nipônicas, e o Nintendo DS, junto com o novo DSi, ficou no mesmo patamar do PSP.
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